sexta-feira, 10 de maio de 2013

A Floresta Proibida


Kamilla Schreiber

Em uma pequena vila chamada Berk moravam dois irmãos, Peter e Thomaz. Todos os dias, quando acordavam, partiam para o bosque, procurando um novo esconderijo. Naquela época, muitos caçadores rondavam os bosques e, se encontrassem alguma criança sozinha, pegavam-na para trabalhar. 

Certo dia, os dois meninos, enquanto caminhavam até o bosque, encontraram um pedaço de pergaminho. Nele haviam escrituras reais, que, depois de segundos, perceberam a caligrafia do caçador mais conhecido da vila, Erik. Aproximaram-se do pergaminho e, no exato momento, escutaram o farfalhar das folhas de um pequeno arbusto, que ali se encontrava. Quando olharam para trás, uma mão apareceu e então saíram correndo em direção a Floresta Proibida. 

Depois de muito correr, encontravam-se já na floresta. Diziam que, no século XV, uma senhora chamada Hortelar que ali passeava foi sequestrada por monstruosas árvores e que a floresta pertencia a espíritos malignos.


Andaram, olharam e a observaram, até que avistaram rastros de luz vindos da mais profunda escuridão da floresta. Se aproximando, depararam-se com uma larga residência. Era esmaecida, mas transmitia um sentimento agradável e seu esverdeado lago refletia a sua imagem. Chegando mais perto, avistaram uma pequena placa de madeira que dizia: “Aqui todos os seus sonhos e desejos se realizarão”, o que os fez pensar na volta para casa.



Já fazia muito tempo que estavam ali. Então resolveram entrar na residência, mas uma gosma verde e grudenta os atacou, então pensaram em outra maneira de entrar na casa. Sorrateiramente, saíram em disparada, sem que nada pudesse os atingir, o que funcionou. Abriram a porta. Dentro, era tudo muito sujo e empoeirado. Exploraram um pouco mais e se sentaram em um banco para descansar. 

De repente, o banco se abriu e os dois caíram em uma espécie de tubo. Sem saber como, estavam novamente em frente à residência. Era impossível sair daquele lugar. Agora, só restava a Peter e Thomaz tentar fugir daquela floresta ou acabar igual à senhora Hortelar.

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