quarta-feira, 15 de maio de 2013

Leituras Obrigatórias 2013

Segue, abaixo, a lista das leituras obrigatórias para o ano de 2013 a serem realizadas pela turma. Conforme combinado, sempre teremos um primeiro trabalho dirigido  sobre os livros (seminário, atividade em duplas, debates, trabalhos escritos) e, na semana posterior, uma avaliação individual e sem consulta sobre a obra lida. BOA LEITURA A TODOS!

Clique aqui para acessar a lista.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Velho Casarão


Rebeca Jensen

Depois de comprar aquele velho casarão, papai recebeu uma ligação que parecia ser muito importante. Ele teria que voltar à Nova York para resolver problemas do escritório. 

Mamãe e eu ficamos em casa, arrumando a mobília no casarão. Já era tarde e mamãe disse: 

- Luiza, vá dormir. Amanhã, temos que acordar cedo. Subi as escadas e fui para o meu quarto. Sem o mínimo de sono, desci e fui para o jardim, sem que mamãe percebesse. 

Sentei em um banco. Em frente, tinha uma grande fonte. O jardim era grande e iluminado, com muitas flores e árvores.




Sem mais nem menos, me vi em uma sala completamente desconhecida, branca e muito clara. Lá, não existiam portas e nem janelas, apenas uma pequena entrada pelo teto.

Depois de alguns minutos, daquela pequena entrada, saiu um gnomo falante.

- O que você mais deseja de presente? – perguntou o gnomo intrigado. E eu respondi que era um Iphone. De seu bolso, misteriosamente, ele tirou o presente desejado e me deu.

Logo em seguida, saíram daquela pequena entrada vários outros gnomos. E dessa vez, eles eram rudes e grossos.

Eles se aproximavam de mim, como se quisessem me matar. Eu fiquei completamente apavorada e comecei a gritar, quando de repente tudo ficou absolutamente quieto. Dessa vez, quem gritou foram os gnomos. Completamente apavorada, eu fechei os olhos e tudo que eu desejava era minha casa.


Quando abri meus olhos, estava sentada no mesmo banco, no mesmo lugar, mas já era dia, um dia lindo com um sol radiante. 

Olhei do meu lado, em cima do banco, e lá estava... Meu Iphone. 

Mesmo com o passar dos dias, ainda não entendo o que realmente aconteceu naquela sala branca. E como tudo aconteceu fora verdade.

A Floresta Proibida


Kamilla Schreiber

Em uma pequena vila chamada Berk moravam dois irmãos, Peter e Thomaz. Todos os dias, quando acordavam, partiam para o bosque, procurando um novo esconderijo. Naquela época, muitos caçadores rondavam os bosques e, se encontrassem alguma criança sozinha, pegavam-na para trabalhar. 

Certo dia, os dois meninos, enquanto caminhavam até o bosque, encontraram um pedaço de pergaminho. Nele haviam escrituras reais, que, depois de segundos, perceberam a caligrafia do caçador mais conhecido da vila, Erik. Aproximaram-se do pergaminho e, no exato momento, escutaram o farfalhar das folhas de um pequeno arbusto, que ali se encontrava. Quando olharam para trás, uma mão apareceu e então saíram correndo em direção a Floresta Proibida. 

Depois de muito correr, encontravam-se já na floresta. Diziam que, no século XV, uma senhora chamada Hortelar que ali passeava foi sequestrada por monstruosas árvores e que a floresta pertencia a espíritos malignos.


Andaram, olharam e a observaram, até que avistaram rastros de luz vindos da mais profunda escuridão da floresta. Se aproximando, depararam-se com uma larga residência. Era esmaecida, mas transmitia um sentimento agradável e seu esverdeado lago refletia a sua imagem. Chegando mais perto, avistaram uma pequena placa de madeira que dizia: “Aqui todos os seus sonhos e desejos se realizarão”, o que os fez pensar na volta para casa.



Já fazia muito tempo que estavam ali. Então resolveram entrar na residência, mas uma gosma verde e grudenta os atacou, então pensaram em outra maneira de entrar na casa. Sorrateiramente, saíram em disparada, sem que nada pudesse os atingir, o que funcionou. Abriram a porta. Dentro, era tudo muito sujo e empoeirado. Exploraram um pouco mais e se sentaram em um banco para descansar. 

De repente, o banco se abriu e os dois caíram em uma espécie de tubo. Sem saber como, estavam novamente em frente à residência. Era impossível sair daquele lugar. Agora, só restava a Peter e Thomaz tentar fugir daquela floresta ou acabar igual à senhora Hortelar.

O Atalho


Natália Soligo Pizetta
Valéria estava dormindo profundamente na casa de seu pai. A casa era bem decorada, com quadros de pintores renomados nas paredes, os móveis em estilo colonial e os cômodos eram espaçosos e bonitos. A garota de apenas treze anos morava com seu pai, porque os seus pais estavam divorciados há mais de dois anos.
A menina despertou de repente com o barulho de seu pai conversando apressadamente ao telefone, seu pai falou:
- Sua avó está no hospital há pouco tempo. Ela passou mal e teve que ser atendida pelos vizinhos que a levaram para o hospital mais próximo. Teremos que ir vê-la.
Valéria disse: - Está nevando e as estradas estão interditadas pela neve, como chegaremos até lá?
O seu pai falou:- Nós teremos que pegar um atalho.
A garota obedeceu prontamente, se vestiu rapidamente com um, sobretudo, luvas e cachecol. Naquele instante, uma sensação de medo lhe tomou conta, mas ela não deu atenção a isso e entrou no carro.
Tudo correu bem nos primeiros trinta minutos, mas de repente, o carro deu um solavanco e parou de funcionar. O pai de Valéria saiu do carro, olhou para os pneus e falou:
- Passamos por algo grande. Os pneus estão furados. Talvez eu deva procurar ajuda mais adiante.
O pai da garota viu o medo nos olhos de Valéria e tranquilizou-a, dizendo;
- Vai ficar tudo bem! Não vou demorar.
O pai da menina caminhou até desaparecer da vista dela.
Durante vinte minutos, ela ficou aliviada, mas depois, a preocupação a tomava conta. Ela pensou que tal demora não era possível e olhou para a janela do carro. Nenhum carro passava lá fora. 

Ela avistou um borrão ao longe e se alegrou.


Deveria ser o seu pai, voltando com ajuda, mas à medida que ia se aproximando, Valéria notou que era uma pessoa totalmente desconhecida. Era um homem de botas azuis e segurava algo na sua mão esquerda.

Ela empalideceu ao ver que o objeto estranho que o homem trazia consigo era a cabeça decepada de seu pai. Ela gritou em pânico e trancou as portas, olhou mais uma vez para o rosto de seu pai e viu que os olhos tinham saído das órbitas e expressavam puro terror.

Ao prestar atenção na outra mão do homem, ela pode ver com nitidez o objeto que tilintava produzindo um som macabro: as chaves do carro de seu pai.




quarta-feira, 8 de maio de 2013

Bem-vindos!

Este BLOG tem como principal objetivo a publicação dos textos produzidos pela turma do 8º ano do Colégio Martinus - Curitiba/PR. Durante o ano de 2013, os alunos farão uma série de produções em diferentes gêneros. Aqui, portanto, você terá acesso a contos de terror, contos fantásticos, crônicas, poemas, artigos de opinião e muito mais! Bem-vindo  ao BLOG do oitavo ano, bem-vindo ao "Sonhos no Papel"!